Em toda a história do desenvolvimento humano, nunca se deu tanta atenção as questões relativas ao ambiente como hoje. Essa preocupação tomou proporção global e alertou toda a sociedade para problemas como: desmatamento indiscriminado, a destinação de resíduos domésticos, hospitalares e nucleares de forma inadequada, a degradação do solo, poluição atmosférica e dentre outros. Esses fatores, isolados ou em sua totalidade, acabaram mobilizando a comunidade científica e a população, que passaram a demonstrar maior inquietação com o futuro da humanidade.
A recuperação de áreas degradadas está intimamente ligada à ciência da restauração ecológica. Restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é considerado recuperado – e restaurado – quando contém recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais
Os textos aqui apresentados são referenciais para o tema Recuperação de Áreas Degradadas, para todos os interessados na melhoria das condições ambientais do Brasil. São originados basicamente do material gerado pelos eventos (simpósios e cursos) realizados no Brasil, de algumas de nossas experiências em projetos e trabalhos executados, bem como da compilação de textos pertinentes de vários especialistas brasileiros dos quais são transcritas algumas teses e opiniões, além de consultas a sites que reportam esta temática.
A matéria aborda algumas técnicas referentes a este multidisciplinar tema, muito atual, em razão do estágio e do preocupante avanço da degradação que o país enfrenta.
Material Organizado por Mauricio Balensiefer – Possui graduação em Engenharia Florestal e Agronomia pela Universidade Federal do Paraná(1975), especialização em Gerenciamento de Parques e Áreas Protegidas pela U S National Park Service e Instituto Florestal de São Paulo(1986), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná(1979) e aperfeicoamento em Administração Florestal pela Deutsche Stiftung Entwicklug (1982). Atualmente é Professor adjunto da Universidade Federal do Paraná e presidente da Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Pinus, Guarapuava, Métodos de plantio, Pinus taeda, Plantio florestal e silvicultura.
Boa leitura!
[slideshare id=57582548&doc=rad-pdf-160127233005&type=d]
Este post é de autoria de Daniele Severgnini, bióloga pela Universidade Paranaense, com especialização em Biologia da Conservação pelo Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz. Tem interesse em conservação e manejo da biodiversidade.