O sistema elaborado captura segmentos de áudio de 1 minuto em intervalos regulares usando um iPhone em uma estação de campo alimentado por energia solar e imediatamente envia para um servidor principal. Sons relevantes, como a vocalização sutil da espécie criticamente ameaçada conhecida vulgarmente como coquí llanero ( Eleutherodactylus juanariveroi, na foto), são apontados através de um algoritmo de computador, que os cientistas podem treinar para identificar todas as espécies escolhidas. A equipe sugere que até mesmo os ecologistas sem programação de computadores podem agora criar uma vigilância mais sofisticada para as espécies ameaçadas pelas alterações climáticas e perda de habitat.
Com base nessa pesquisa, e muitas outras parecidas, nós podemos ver o quanto ecologia necessita da tecnologia para ampliar os estudos ecológicos e aumentar a eficiência dos programas de conservação de biodiversidade. Vemos também que ao mesmo tempo que conservamos, nós destruímos, já que para se ter tecnologia é necessário explorar recursos naturais necessários para a produção de equipamentos. Ainda bem que nós biólogos utilizamos a tecnologia para o bem da própria natureza e não o contrário.