CONHEÇA O ÚNICO GUIA DO MERCADO QUE ENSINA COMO EMPREENDER NA BIOLOGIA.
Baixar agora
InícioCuriosidadesDescoberta proteína que pode ser precursora da vida na terra

Descoberta proteína que pode ser precursora da vida na terra

Como surgiu a vida na Terra? Pesquisadores da Rutgers University descobriram evidências de que catalisadores de proteínas simples – os blocos de construção da vida – podem ter existido quando a vida começou.

O estudo de um peptídeo primordial, ou proteína curta, foi publicado no periódico da American Chemical Society.

No final dos anos 80 e início dos anos 90, o químico Günter Wächtershäuser postulou que a vida começou em meio às rochas contendo ferro e enxofre no oceano. Wächtershäuser e outros previram que peptídeos curtos ligariam metais e serviriam como catalisadores da cadeia química precursora da vida.

CONHEÇA O ÚNICO GUIA DO MERCADO QUE ENSINA COMO EMPREENDER NA BIOLOGIA.
Baixar agora

06 KITS DE ESTUDOS DE BIOLOGIA (+500 ARQUIVOS) PARA ESTUDANTES.
BAIXAR AGORA

Estrutura da molécula em estudo.

O DNA humano consiste em genes que codificam proteínas com algumas centenas a alguns milhares de aminoácidos de comprimento. Essas proteínas complexas – necessárias para que todas as coisas vivas funcionem adequadamente – são o resultado de bilhões de anos de evolução. Quando a vida começou, as proteínas eram provavelmente muito mais simples, talvez contendo apenas 10 a 20 aminoácidos de comprimento. Com a modelagem computacional, os cientistas da Rutgers vêm explorando como eram os peptídeos iniciais e suas possíveis funções químicas.

Os cientistas usaram computadores para modelar uma proteína curta de 12 aminoácidos e a testaram em laboratório. Este peptídeo tem várias características impressionantes e importantes. Ele contém apenas dois tipos de aminoácidos (em vez dos estimados 20 aminoácidos que sintetizam milhões de proteínas diferentes necessárias para funções específicas do corpo humano), é muito curto e poderia ter surgido espontaneamente na Terra primitiva, nas condições certas. O aglomerado de metais no núcleo desse peptídeo se assemelha à estrutura e à química dos minerais ferro-enxofre que eram abundantes nos primeiros oceanos da Terra. O peptídeo também pode carregar e descarregar elétrons repetidamente.

“Proteínas modernas chamadas ferredoxinas fazem isso, transportando elétrons ao redor da célula para promover o metabolismo”, disse o principal autor do estudo, Paul G. Falkowski, que lidera o Laboratório de Biofísica Ambiental e Ecologia Molecular da Rutgers. “Um peptídeo primordial como o que estudamos pode ter tido uma função similar nas origens da vida.”

Falkowski é o pesquisador principal do projeto ENIGMA, financiado pela NASA, liderado por cientistas da Rutgers, cujo objetivo é entender como os catalisadores de proteínas evoluíram no início da vida. Vikas Nanda, professor associado da Robert Wood Johnson Medical School da Rutgers, co-autor do estudo, lidera uma equipe que caracterizará todo o potencial do peptídeo primordial e continuará desenvolvendo outras moléculas que podem ter desempenhado papéis importantes nas origens da vida.

Com computadores, os cientistas da Rutgers destruíram e dissecaram quase 10.000 proteínas e identificaram quatro “blocos da vida” – estruturas químicas centrais que podem se unir para formar as inúmeras proteínas dentro de todos os organismos. O pequeno peptídeo primordial pode ser um precursor dos blocos mais longos da vida, e os cientistas agora podem realizar experimentos sobre como esses peptídeos podem ter funcionado na química primitiva.

Fonte: Science Daily.

CONHEÇA O ÚNICO GUIA DO MERCADO QUE ENSINA COMO EMPREENDER NA BIOLOGIA.
Baixar agora

06 KITS DE ESTUDOS DE BIOLOGIA (+500 ARQUIVOS) PARA ESTUDANTES.
BAIXAR AGORA

Guellity Marcel
Guellity Marcel
Biólogo, mestre em ecologia e conservação, blogger e comunicador científico, amante da vida selvagem com grande interesse pelo empreendedorismo e soluções de problemas socioambientais.
ARTIGOS RELACIONADOS

POSTS RECENTES

spot_img