A revista National Geographic Brasil preparou uma série de fotos magníficas sobre fêmeas inusitadas do reino animal. Coadjuvantes perantes as câmeras dos fotógrafos, as fêmeas agora protagonizam uma galeria de fotos só para elas. Confira:
O Alouatta caraya é mais conhecido como bugio-preto. O que é um pouco injusto, considerando que as fêmeas têm esta bela pelagem dourada.
Esta simpática fêmea pouco se parece com os machos de sua espécie: os elefantes-marinhos. Significativamente menores, as fêmeas chegam a pesar um terço de seu parceiro e têm traços mais delicados, sem a protuberante tromba.
As fêmeas desta espécie de lagarto, endêmica da ilha de Galápagos, tem uma coloração avermelhada que as distingue dos machos. Onívoros, eles possuem a habilidade de regenerar o rabo (semelhante às lagartixas), do qual se desprendem para fugir de predadores.
Exímias caçadoras, as leoas são sociais e se unem em bandos para predar mamíferos grandes, como zebras e gnus. Outro grupo fica para trás para cuidar dos filhotes, enquanto o leão macho guarda o território.
As fêmeas da espécie Flectonotus fissilis são impressionantes. Estas pequenas pererecas (25 milímetros) carregam os seus ovos nas costas após fecundados, protegidos por uma membrana. Quando prontos, os girinos saem por uma abertura no centro (foto) e são depositados na água que fica acumulada em bromélias, no alto das árvores.
De “azul” a libélula fêmea da espécie conhecida como Dasher Azul não tem nada – apenas os machos. As fêmeas podem ser identificadas pelo tórax rajado em preto com tons amarelados, as mesmas cores de seu alongado abdome.
A carismática Gastrotheca cornuta é uma perereca que chega a sete centímetros e que também carrega seus ovos nas costas, com um diferencial da F. fissilis: os seus são maiores. Cada ovo tem o seu próprio compartimento dentro da espécie de “bolsa” que fica nas costas da mãe.
Menos chamativa, a pavão fêmea cumpre sua função materna longe da vista de predadores. É comum entre as aves que as fêmeas tenham tons mais fáceis de camuflar, enquanto os machos exibem suas penas coloridas, como o famoso leque do pavão, para atraí-las.
Algumas aves, porém, fogem à regra. No caso do Eclectus roratus, as penas do macho são como as de muitos papagaios: predominantemente verdes. A fêmea é tão diferente que por algum tempo pensou-se ser de outra espécie. As suas penas vermelhas são combinadas de maneira excepcional a tons roxos e amarelados.
A sociedade das formigas é formada por fundamentalmente por fêmeas – as operárias (estéreis) e uma rainha (fértil). Os machos têm função reprodutiva, ocorrendo em menor número. A formiga-rainha é maior e alada, diferente das operárias. Ela perde o seu par de asas apenas após o voo nupcial.
Esta talvez seja a fêmea que mais vive à sombra do macho – ou melhor, dos chifres dele. Uma fêmea ou alce sem a galhada não é a primeira imagem que nos vem à cabeça, ainda que os machos a percam após a época de acasalamento.
O Furcifer minor é um camaleão endêmico de Madagascar. Enquanto o macho tem um corpo miúdo e cores um tanto sem graça, as fêmeas da espécie se destacam por ser corpulentas e repletas de coloridos padrões.
É por besourinhas como esta que os machos de curiosas espécies, como o besouro-rinoceronte ou o besouro-hércules, melhor fazem uso de seus chifres. Estes temidos apêndices são utilizados para derrotar os outros machos interessados.
As preguiças-de-três-dedos fêmeas têm as costas acinzentadas, diferente dos machos que costumam ser identificados pela mancha alaranjada. A espécie consegue percorrer uma distância de 4,5 metros por minuto.
Conhecido em inglês como “tomato frog” (sapo-tomate), os machos desta espécie têm cor quase alaranjada. Já as fêmeas, por sua vez, parecem ter vindo fresquinhas da feira: o seu corpo arredondado é consideravelmente maior do que o de seus companheiros e sua pele ostenta um vermelho viscoso.