Para inspecionar os danos depois de um ataque cardíaco, diagnosticar um tumor, ou para mapear defeitos cardíacos congênitos, os médicos muitas vezes fazem exames de ressonância magnética no coração. Mas, para obter a imagem, os pacientes precisam ficar ainda no tubo do scanner até uma hora ou mais, frequentemente prendendo a respiração. Depois de tudo isso, a imagem muitas vezes não sai claramente, porque o coração continua batendo. Agora, o novo software de digitalização, chamado VisoWorks, pode fazer dos exames de ressonância magnética do coração convencionais, uma coisa do passado.
O VisoWorks utiliza dispositivos de ressonância magnética existentes para criar visualizações do coração batendo com maior resolução e mais dimensões em apenas 10 a 15 minutos, de acordo com um comunicado de imprensa a partir de seu desenvolvedor, a GE Healthcare.
Enquanto as imagens de ressonância magnética são compilações estáticas feitas de “fatias” de instantâneos, as imagens do VisoWorks mostram como o sangue se move ativamente através tecidos do coração, como um vídeo. O software faz isso medindo sete dimensões do coração e três dimensões do espaço, a passagem do tempo, e três medidas de velocidade e direção. A visualização resultante permite que os médicos vejam como o coração está batendo a partir de qualquer ângulo que desejarem. Isso poderá ajudar a diagnosticar mais rapidamente a condição específica do paciente e selecionar o tratamento adequado logo no primeiro exame, de acordo com seus fabricantes.
A GE vem trabalhando para melhorar os aparelhos de ressonância magnética durante anos, em 2013, a empresa saiu com um scanner em silêncio.
Esta tecnologia não está ainda disponível comercialmente, mas, se aumentada a sua resolução, poderá ser usada no cérebro para controlar a circulação do sangue e outros fluidos ou para detectar áreas problemáticas como tumores ou aquelas que foram danificadas por contusões. Para outros órgãos que não se movem, ressonâncias magnéticas tradicionais provavelmente vão continuar a ser o padrão.