Caranguejos violinistas é o nome vulgar que compreende um grupo de várias espécies de pequenas feras. Machos possuem uma gigante garra que pode ser mais longa que o tamanho de seus corpos, uma importante arma que possibilita a sobrevivência dos mesmos.
A sua gigante garra oferece vários benefícios para a espécie, como por exemplo, os auxilia na defesa contra predadores e no combate entre machos por diversos recursos, como território, alimento, tocas ou parceiras sexuais.
Enquanto forrageiam (procuram por alimentos) os caranguejos batem suas garras no solo em busca de organismos microscópicos enterrados.
Além disso, as garras são uma importante característica sexual secundária que auxilia na obtenção do sucesso reprodutivo (acasalamento e posterior sobrevivência e reprodução dos filhotes). Ou seja, as fêmeas escolhem os machos de acordo com o tamanho de suas garras e assim, quanto maior, mais fácil ser escolhido e se reproduzir, e quanto menor, menores as chances de reprodução.
Por estes fatos é que as garras do caranguejo violinista são grandes, afinal, indivíduos que possuem garras menores não se reproduzem e seus genes não são passados para as próximas gerações, sem contar que se eles perderem a garra durante uma luta, possivelmente eles não conseguirão se reproduzir também.
Estas observações foram realizadas ao longo de diversos anos de pesquisas, onde diversos pesquisadores estudaram a importância dessas garras e o motivo pelo qual elas de fato são tão enormes e aparentemente desastrosas. Alguns machos possuem variações no tamanho das garras simplesmente por variabilidade genética. Outros machos podem possuir garras pequenas porque estas estão se regenerando. As garras além de servirem como indicadores de saúde de machos também podem ser simplesmente um “acessório” no processo onde o macho corteja as fêmeas, através de batidas diferenciadas no solo, porém, como existem várias espécies de caranguejos violinistas, esses comportamentos e padrões variam bastante, mas são muito conhecidos.