InícioMateriais didáticosConservação da biodiversidade na zona costeira e marinha de SC

Conservação da biodiversidade na zona costeira e marinha de SC

Em Santa Catarina, o Instituto Chico Mendes é responsável pela administração de 16 unidades de conservação, inseridas no bioma mata atlântica e na zona costeira e marinha. A maior parte dessas unidades situa-se no planalto e nos vales da vertente atlântica. Na zona costeira catarinense encontram-se cinco unidades de conservação federais, que protegem uma das áreas mais importantes do litoral brasileiro.
A presente publicação tem por objetivo apresentar as unidades de conservação e os centros de pesquisa do ICMBio que desenvolvem atividades voltadas à conservação e desenvolvimento sustentável na zona costeira catarinense.
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O litoral catarinense possui 531 km de linha costa, o equivalente a 7% do litoral brasileiro. Do limite com estado do Paraná até o município de Laguna observa-se a presença de morros cobertos de mata atlântica junto ao mar, costões rochosos, ilhas, promontórios, praias, dunas, estuários, lagunas, baías, enseadas e manguezais.
Ao sul do município de Laguna inicia-se o litoral sul catarinense, que a exemplo do litoral gaúcho, apresenta
longas praias com dunas e restingas, atravessadas por pequenos arroios das lagoas interdunares. O mar catarinense é caracterizado pelo encontro das águas quentes da Corrente do Brasil com as águas frias da Corrente das Malvinas. Durante o verão, o vento nordeste favorece a ressurgência, em algumas praias, da gelada Água Central do Atlântico Sul, originada na Antártica. Essas características oceanográficas fazem com que o estado apresente alta biodiversidade marinha e costeira, pois permitem a ocorrência de espécies de ambientes tropical, subtropical, patagônico e antártico. 
Os manguezais, por exemplo, são característicos de áreas tropicais e se distribuem até Laguna, em Santa Catarina, sendo este também o seu limite de distribuição sul em todo o Oceano Atlântico. Por outro lado, as baleias francas, pinguins e lobos marinhos, migram  da Antártica e da Patagônia para a costa catarinense, onde permanecem durante o inverno.
A presente publicação apresenta as principais características, atribuições e potenciais dessas unidades de conservação e centros de pesquisa, para contribuir com a conservação da sociobiodiversidade da região.
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Guellity Marcel
Guellity Marcel
Biólogo, mestre em ecologia e conservação, blogger e comunicador científico, amante da vida selvagem com grande interesse pelo empreendedorismo e soluções de problemas socioambientais.
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