Todos os tubarões são vorazes predadores extremamente ágeis e fortes. A mordida destes animais podem chegar a várias toneladas, estraçalhando presas grandes em questão de segundos. A mandíbula destes animais são grandes e constituídas por cartilagem rígida que fornecem força suficiente para quebrar vários ossos com facilidade.
Quando um tubarão se alimenta vários dentes caem, pela força com que morde as suas presas. Sendo assim, é necessário que haja uma rápida substituição desses dentes para que não o atrapalhe a se alimentar novamente. A substituição dos dentes ocorrerá de dentro para fora, como uma esteira. Os dentes são dispostos em algumas fileiras.
O Epitélio oral (camada profunda de células mucosas) forma papilas dérmicas através da derme onde acumulará dentina (mesmo constituínte das escamas placóides no corpo do tubarão). Essas papilas dérmicas são dobramentos da derme, que após acumularem a dentina irão ser “empurradas” de dentro para fora da derme, iniciando o processo de formação dos dentes. Após o início da sua formação, o dente irá se desenvolver gradativamente e ao mesmo tempo se move para fora até se tornar grande e estar no lugar exato de onde o outro dente havia caído. Esse processo é contínuo pois a queda de dentes também é contínua, sendo assim, atrás dos dentes maiores estarão sempre os dentes menores sendo empurrados de dentro para fora até que ocorra a queda do dente maior.